domingo, 15 de maio de 2011

Convenção

Foi a fase considerada mais radical do movimento revolucionário porque foi a etapa em que os Jacobinos, liderados por Robespierre, assumiram o comando da revolução. Esta fase, pelo seu carácter violento e sangrento ficou conhecido por Regime do Terror.  Estes proclamaram a liberdade do povo, o sufrágio universal, impostos, impuseram também, o recrutamento obrigatório e a "Lei do máximo", que era referente à racionalização de géneros. Os jacobinos, criaram o tribunal revolucionário, o comité de salvação nacional e um novo calendário em que 1793 passa a ser o Ano I.
Robespierre
Luís XVI e Maria Antonieta foram presos, acusados de traição ao país por colaborarem com os invasores.O povo, chamado a defender a revolução, saiu às ruas e massacrou muitos partidários do Antigo Regime. Sob o comando de Danton, Robespierre e Marat, foram distribuídas armas ao povo e foi organizada a Comuna Insurrecional de Paris. As palavras de Danton ressoaram de forma marcante nos corações dos revolucionários. Disse ele: "Para vencer os inimigos, necessitamos de audácia, cada vez mais audácia, e então a França estará salva". Em  21 de Janeiro do ano seguinte, 1793, Luis XVI foi condenado e guilhotinado na “praça da revolução”  uma vez que os Jacobinos já haviam assumido a liderança do movimento revolucionário. A rainha Maria Antonieta, foi decapitada  em Setembro.




Execução do Rei Luís XVI



Fonte: ReproduçãoOs Jacobinos para que pudessem alcançar o poder político do Estado contaram com o apoio dos Les sans-culottes. Os sans-culottes eram indivíduos populares, "normalmente desempregados e assalariados, a plebe urbana". Eram identificados pelo frígio, ou barrete, vermelho que usavam sobre suas cabeças.



A 27 de julho de 1794 (9 de Termidor) a Burguesia iniciou um golpe contra os jacobinos que resulpa no fechamento do partido e execução dos seus lideres. Institui-se uma nova Constituição, a do Ano III, aprovada em 1795. Institui-se assim, o Diretório.

Monarquia Constitucional

Com a aprovação da 1ª Constituição, iniciou-se a Monarquia Constitucional. Esta era baseada na divisão tripartida dos poderes, isto é, poder executivo que era incumbido ao Rei, poder legislativo que era referente aos deputados (estes eram eleitos por voto censitário) e poder judiciário. A Assembleia Constituinte, passou assim a designar-se por Assembleia Legislativa. Os partidos que mais se destacavam eram os Girondinos, que eram republicanos moderados, e os Jacobinos, republicanos mais radicais.


Em Outubro de 1789, um levantamento de mulheres fez o Rei, Luís XVI deixar Versalhes  e refugiar-se nas Tulherias, em Paris. Contudo, a hostilidade dos parisienses contribuiu para que o Rei tenta-se uma fuga para o exterior. Este fracassou, foi capturado e reencaminhado para Paris, onde jurou a Constituição.

Luís XVI
Apesar do Rei ter jurado a Constituição, continuava a conspirar contra a mesma junto de governos absolutistas, nomeadamente a Áustria e a Prússia. Face ás ameaças de destruir Paris caso algo acontecesse ao rei e à família real, os republicanos radicais atacaram o Palácio Real, o rei refugia-se na assembleia onde é suspenso e os revoltosos ordenam a sua prisão.
 Por falta de poder executivo, a Constituição de 1791 vê-se inviabilizada, por esse motivo convocam uma Convenção com vista à elaboração de uma nova Constituição.







Medidas tomadas pela Assembleia Constituinte

A Assembleia aprovou a abolição dos antigos privilégios de classe, direitos feudais. Aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, cujo os princípios de Liberdade, Igualdade e fraternidade. Confiscou bens da Igreja, da Coroa e da nobreza emigrada para que fosse possível ultrapassar o problema financeiro. Elaborou a primeira Constituição, instalando  uma Monarquia Constitucional na França, a 14 de Setembro de 1791.


Declaração dos Direitos do Homem e do cidadão
A declaração dos Direitos do Homem e do cidadão põe fim à sociedade de ordens. A declaração francesa listou os "direitos inalienáveis" do indivíduo. Os direitos da "liberdade, propriedade, segurança" e os direitos à liberdade de expressão e de imprensa foram garantidos. O documento afirmava a igualdade dos homens e a soberania do povo.