segunda-feira, 21 de março de 2011

A França pré-revolucionária




O Terceiro-Estado carregando o Primeiro
e o Segundo Estados nas costas.


Na França pré-revolucionária vigorava o absolutismo monárquico, comandado por Luís XVI. Nesta altura a França encontrava-se em crise, em situação de pré-bancarrota.
A sociedade era típica do Antigo regime, a corte era exuberante e ociosa e a Nobreza e o Clero usufruíam de diversos privilégios. Por outro lado, os camponeses viviam na miséria devido aos baixos salários e aos altos impostos. Quanto á alta Burguesia, apesar da riqueza e da instrução era impedida de ascender socialmente.

Juntamente com as injustiças sociais, a França atravessava um período de crise económica e financeira. Isto porque, a economia era de base agrícola e houve uma quebra da produção devido aos maus anos agrícolas. Houve também uma quebra da produção têxtil devido ao tratado de Éden, em que a França exportava os seus vinhos em troca dos têxteis ingleses. Tudo isto, acrescentando as guerras, os gastos com o luxo da Corte, o exército e as obras públicas, levou a França a ter um deficit financeiro.
Sala do Jogo da Péla
Esta situação levou a um sentimento de descontentamento social, o que leva o Rei Luís XVI à convocação dos Estados Gerais em Maio de 1789. 
O 3º Estado exigiu que o voto fosse por capita para que as ordens privilegiadas não ficassem beneficiadas. E, na Sala do Jogo da Péla, o 3º Estado rebelou-se para que a França tivesse uma Constituição. A 9 de Julho de 89, começou a Assembleia Nacional. Dois dias depois, a mando do rei, o edifício onde se reunia a assembleia  foi cercado pelas tropas. Esta atitude indignou os grupos populares, e estes procuraram ajuda junto dos soldados. Os revoltosos junto com alguns soldados, saquearam as armas e munições  do Palácios dos Inválidos. E no dia 14 de Julho os revoltosos tomaram a Bastilha, que era uma prisão onde se encontravam os opositores do Absolutismo. A destruição deste símbolo do Antigo regime marcou o início da Revolução Francesa.

Bastilha

quarta-feira, 2 de março de 2011

Revolução Americana

Com a Guerra dos Sete Anos (entre a Inglaterra e a França, da qual a Inglaterra saiu vencedora) e com a assinatura do Tratado de Paris, em 1763, o Canadá foi incorporado ao território Inglês. Após 1763, surgiu um conflito económico entre a Inglaterra e as suas colónias, pois primeiro, para recuperar da guerra a metrópole sobrecarregou as colónias com novos impostos, as chamadas Leis intoleráveis. Estas exerciam pesadas taxa sobre o açúcar e seus derivados, Lei do Açúcar, sobre todos os impressos (documentos), Lei do Selo, e sobre o chá que era um produto importado da Índia, Lei do Chá. Eram obrigados também ao exclusivo comercial, isto é, todas as importações eram feitas através de Londres e só exportavam para a Inglaterra ou colónias Inglesas.
13 Colónias
Estes problemas económicos agravaram-se quando os colonos perceberam que não estavam representados no Parlamento de Londres, e portanto não consideravam legítimo o facto de serem votados impostos sem que estes pudessem intervir na votação. Os colonos iniciaram assim um percurso com vista á independência das colónias americanas.
 Em 1770, foram abolidos todos os impostos á excepção dos do chá, que eram comercializados pela companhia das Índias. Como revolta contra este imposto, em 1773, surge a Boston Tea Party em que os colonos disfarçados de índios deitam ao mar toda a embarcação de chá, Inglaterra toma medidas repressivas como o encerramento do porto de Boston.
Em 1774 aconteceu o 1º Congresso de Filadélfia. Em 1775, dá-se a batalha de Lexington que põe fim às hipóteses de negociação, sendo que Thomas Paine escreve “ A palavra está nas armas… abaixo a Inglaterra.
 A 4 de Julho de 1776, no 2º Congresso de Filadélfia, é aprovada a Declaração da independência, redigida por Thomas Jefferson.
Declaração da Independência
Em 1783 a Inglaterra reconhece a independência das colónias americanas e por fim, em 1787 é elaborada a 1ª Constituição.
Thomas Jefferson